Ariana Wunderle

Ariana Wunderle realiza seu ato na corda bamba com o Circus Smirkus em Greensboro, Vermont.

Uma lenda da corda bamba de renome mundial, Ariana Wunderle '26 vê andar na corda bamba como um estado de espírito. Você mantém os olhos fixos em seu objetivo. Mas você também “meio que desapega”.

“É simplesmente pacífico e suave. Você sente que está dedicando um tempo para experimentar seu corpo no arame e se mover com o ar”, explicou Ariana, que quebrou um recorde mundial durante seu último ano do ensino médio, quando caminhou por 639 pés de arame em sapatos de salto agulha de dez centímetros.

Foi um feito que ela realizou em seu projeto de último ano – e por meio dele, ela arrecadou fundos para o Circus Smirkus, um circo sem fins lucrativos com o qual ela se apresentava em Greensboro, Vermont, desde os dois anos de idade. “Eu não seria quem sou agora se não fosse pelo circo”, disse ela.

Quando Ariana estava procurando faculdades, ela se concentrou em dois critérios: uma faculdade perto de um circo e um programa “indeciso” que lhe proporcionasse o espaço, o tempo e o apoio de que precisava para explorar seu futuro. Ela foi atraída para o Programa Exploratório do Ithaca College.

Envie os palhaços: tristeza do primeiro semestre

O dia em que Ariana se mudou para Ithaca também foi seu último dia no Circus Smirkus. Ela tinha acabado de completar seu último e turbulento verão de apresentações - onde ela adorava ver os olhos das crianças brilhando em locais na Nova Inglaterra. Ela trouxe lembranças para a faculdade, incluindo seu primeiro narizinho de palhaço e uma carta emoldurada de seu treinador que ela tinha desde os doze anos de idade - e cujas palavras a ajudaram sempre que ela se sentia perdida.

“Eu simplesmente pulei mundos sem intervalo”, disse Ariana sobre a confusão que experimentou na época, e então, “eu meio que afundei nesse sentimento de isolamento”. No meio do primeiro semestre, Ariana assistiu ao seu primeiro concerto no IC para um trabalho de aula, e uma sensação de vitalidade familiar voltou a invadi-la. “Foi um momento muito emocionante para mim. Comecei a obter um pouco da clareza que procurava”, disse ela. O show a fez perceber que sentia falta de se apresentar. Então, depois disso, Ariana se apresentou na Broadway com o conjunto African Drumming and Dance do IC. Seus pais a conheceram lá e a levaram ao Big Apple Circus durante a viagem. Mas mesmo quando Ariana começou a conectar seu presente com seu passado, ela ainda sentia uma sensação de perda.

“Você sempre tem a capacidade de se conectar com o que deseja. É apenas uma parte da jornada e está me ajudando a descobrir o que realmente quero fazer.”

Encontrando uma nova base

O difícil primeiro semestre de Ariana a levou a fazer algumas mudanças importantes. Durante as férias de inverno, ela se ofereceu como voluntária para o IC Crew, e eles a receberam a bordo. No segundo semestre, Ariana montou uma nova rotina e se abriu para mais experiências, inclusive momentos com novos amigos. Ela também incluiu espaço exatamente para o lado de si mesma que ela havia desviado no primeiro semestre: o circo. “Eu deixei o circo de lado porque senti muita dor em deixá-lo”, disse Ariana. Ela aprendeu quais eram seus itens inegociáveis, e eles definitivamente incluíam sessões mais regulares com a escola de circo perto do IC – Cultura Circense. “Você sempre tem a capacidade de se conectar com aquilo que deseja”, percebeu Ariana, que ainda está explorando seus objetivos finais. “É apenas uma parte da jornada e está me ajudando a descobrir o que realmente quero fazer.”

Prefácio

Uma coleção de introduções à história do Ithaca College – sobre aqueles que continuam a escrevê-la.

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Scott Capozza '98, MS '99 ajudou a desenvolver o tratamento do câncer depois de navegar por sua própria sobrevivência.

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